Os Diários Secretos do MST
Neguinho vem e diz:
-Ah, isso são conflitos pontuais por terra, lá no sul a coisa é mais amena, parte rica do Brasil.
Então †á.
Texto de análise Sobre excessos de Marcelo Silva, na postagem de hoje do blog La Vieja Bruja, é leitura fundamental para entender a situação do MST no Rio Grande do Sul.
Chama atenção o vídeo guerrilheiro realizado pelo Coletivo Martin Fierro, divulgado no último sábado, como resposta dos movimentos sociais às investidas imparciais da Zero Hora, com imagens da ocupação da Fazendo Southal em abril e da operação policial da Brigada Militar no pré-assentamento São Paulo II em maio. (Há também comentários abaixo da postagem, que questionam a falta de algumas imagens no vídeo).
O PRBS
A péssima cobertura de Zero Hora, atenta somente aos interesses comerciais do seu jeito único de fazer jornalismo, é a tentativa grotesca de se fazer a expressão dos setores mais ricos aqui do Estado. Não há dúvida nenhuma disso. É uma leitura para "tranquilizar" a classe, através da naturalização de métodos fascistas, sendo o primerio deles: a reinvenção dos fatos a favor de sua ideologia, como se isso fosse reportagem. Jornalismo de classe é RELAÇÕES PÚBLICAS. O pior jornal brasileiro.
Marcelo termina assim:
"Como é possível que um jornalismo feito assim, ao sabor de loquazes monólogos que só fazem confirmar expectativas fundadas em crenças irrefletidas, pode se arrogar a imparcialidade? Como se falar em imparcialidade, se ela não fosse um mito, se sequer uma mínima objetividade é perseguida? Antes de se falar em imparcialidade, principalmente quando o que está em jogo, bem sabemos, é a justificação de posições na luta de classes, não conviria ao menos procurar descrever adequadamente seus conflitos fáticos cotidianos? E como se falar em respeito ao direito à informação se ao menos sequer são ouvidos todos os envolvidos em determinada questão?
Essas aparentemente despretensiosas perguntas fazem tanto mais sentido quanto mais cresce a convicção de que setores do jornalismo brasileiro sequer têm noção de conceitos pressupostos por suas atividades".
Há também uma sequência de fotos, com textos, disponível no
YouTube sobre a operação policial.
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