Deus-u-livre, o leite de caixinha!
"O leite processado UHT pode ser considerado como um dos piores produtos alimentares disponíveis para os consumidores urbanos".
Esta postagem será somente de trechos do texto de José Carlos B. Peixoto, médico homeopata de Porto Alegre que tem um trabalho de altíssima importância na divulgação de saberes totalmente desconhecidos pela maioria da população brasileira. Um senhor que deveria ser figura médica muito mais conhecida do que Scliars da vida. Mas o PRBS sabe escolher muito bem seus líderes de opinião. Vamos aos fatos, camarada. Atenção às palavras desse senhor.
Os piores alimentos
Em primeiro na lista dos alimentos mais danosos a saúde temos os produtos produzidos com gordura vegetal hidrogenada e com óleos vegetais (seja pelo excesso de ácidos graxos tipo trans, ou pelos ácidos graxos oxidados pelo aquecimento, ou ainda, simplesmente porque são produtos oleosos com quantias tóxicas de poliinsaturados tipo ômega 6, um tipo de lipídeo, disponível em pequeníssimas porções nos alimentos naturais, e consumidos em níveis absurdamente altos nos produtos processados ou nos óleos vegetais comuns, como os óleos de soja, girassol e de milho. O excesso de ômega 6 pode estar relacionado a escalada impressionante de doenças ligadas ao sistema imune, doenças degenerativas e do câncer).
Em segundo lugar, temos os produtos que contém açúcar refinado.
Finalmente temos os sucos de frutas, que ao contrário das frutas “in natura”, incrementa de forma desproporcional a ingestão de glicídios como a frutose, ou do próprio açúcar (sucos adoçados) ou de adoçantes artificiais (como o aspartame). Os sucos são despojados de fibras, talvez a principal virtude das frutas, uma que a vitamina C é muitas vezes perdida e substituída artificialmente pelo processamento industrial. [...]
Mas e o leite de caixinha?
NOTA DO EDITOR Para descobrir a empulhação publicitária que leva a população, hoje, a consumir às cegas alguns tipos de leite em suas dietas regulares, existe toda uma história anterior, José Peixoto explica:
Um dos temas que se tornou mais freqüente na prática diária de consultório é o aumento de queixas ligadas ao consumo do leite. Expressões como “alergia ao leite” ou “alergia à lactose” (termo equivocado) estão se transformando em situações comuns para as pessoas. Pais preocupados com a alimentação de seus filhos recebem freqüentemente a recomendação de que é necessário usar um substituto do leite. Hoje em dia o substituto mais comum do leite é o extrato industrial líquido de soja, ardilosamente chamado de “leite” de soja. Esse produto, transformado em salvação para os pequenos que não podem ingerir leite, vem embalado da mesma forma que o leite em pó ou líquido em caixinhas. Dessa forma, existe uma percepção psicológica que tranqüiliza os pais. Eles estão tendo a nítida impressão de que estão fazendo a mesma coisa que sempre foi feita ao longo da história da humanidade. Mas, com certeza, não é bem assim. [...]
Os piores alimentos
Em primeiro na lista dos alimentos mais danosos a saúde temos os produtos produzidos com gordura vegetal hidrogenada e com óleos vegetais (seja pelo excesso de ácidos graxos tipo trans, ou pelos ácidos graxos oxidados pelo aquecimento, ou ainda, simplesmente porque são produtos oleosos com quantias tóxicas de poliinsaturados tipo ômega 6, um tipo de lipídeo, disponível em pequeníssimas porções nos alimentos naturais, e consumidos em níveis absurdamente altos nos produtos processados ou nos óleos vegetais comuns, como os óleos de soja, girassol e de milho. O excesso de ômega 6 pode estar relacionado a escalada impressionante de doenças ligadas ao sistema imune, doenças degenerativas e do câncer).
Em segundo lugar, temos os produtos que contém açúcar refinado.
Finalmente temos os sucos de frutas, que ao contrário das frutas “in natura”, incrementa de forma desproporcional a ingestão de glicídios como a frutose, ou do próprio açúcar (sucos adoçados) ou de adoçantes artificiais (como o aspartame). Os sucos são despojados de fibras, talvez a principal virtude das frutas, uma que a vitamina C é muitas vezes perdida e substituída artificialmente pelo processamento industrial. [...]
Mas e o leite de caixinha?
NOTA DO EDITOR Para descobrir a empulhação publicitária que leva a população, hoje, a consumir às cegas alguns tipos de leite em suas dietas regulares, existe toda uma história anterior, José Peixoto explica:
Um dos temas que se tornou mais freqüente na prática diária de consultório é o aumento de queixas ligadas ao consumo do leite. Expressões como “alergia ao leite” ou “alergia à lactose” (termo equivocado) estão se transformando em situações comuns para as pessoas. Pais preocupados com a alimentação de seus filhos recebem freqüentemente a recomendação de que é necessário usar um substituto do leite. Hoje em dia o substituto mais comum do leite é o extrato industrial líquido de soja, ardilosamente chamado de “leite” de soja. Esse produto, transformado em salvação para os pequenos que não podem ingerir leite, vem embalado da mesma forma que o leite em pó ou líquido em caixinhas. Dessa forma, existe uma percepção psicológica que tranqüiliza os pais. Eles estão tendo a nítida impressão de que estão fazendo a mesma coisa que sempre foi feita ao longo da história da humanidade. Mas, com certeza, não é bem assim. [...]
NOTA DO EDITOR: leia artigo específico sobre "leite de soja" clicando aqui
O leite participa da história da humanidade, praticamente ao mesmo tempo em que se iniciou a agricultura. Há cerca de 10.000 anos o uso comum do leite se fez necessário, na medida em que povos tradicionalmente coletor-caçadores, começaram a mutilar o seu espaço ecológico com a agricultura. A transformação da terra em propriedade privada inicia uma profunda fase de mudança na história do homem. Os grupos humanos nômades vão quebrar uma tradição alimentar de mais de 130.000 anos vindo a necessitar de novas fontes de proteína e gordura com qualidade suficiente para manter níveis saudáveis de nutrição. O início das práticas agrícolas restringiria a população de animais de caça. Com isso seria imperioso domesticar alguns animais para manter razoáveis fontes protéicas. Do oriente médio à Europa, e também na África, o emprego de caprinos, ovinos e bovinos inicia a formação de comunidades, que serão o berço de diversas civilizações que forem se sucedendo até os dias de hoje.[...]
O emprego do leite para alimentar indivíduos adultos trouxe uma generosa fonte de proteína, de gordura de excepcional qualidade, de vitaminas – principalmente A e D, e de cálcio. Adicionalmente, com o emprego de técnicas rudimentares (caseiras) de processamento e fermentação surge o queijo, o iogurte, a nata e a manteiga. Daí em diante vão surgindo novos empregos do leite, que o transformou em matéria prima dos mais saborosos e sofisticados produtos alimentares, em inúmeras tradições culinárias, muito antes de qualquer técnica industrial aparecer.Talvez seja mais natural um homem adulto se alimentar de leite, do que seria alterar uma porção qualquer de terra, retirando a população vegetal original e substituí-la por plantas alimentares.[...]
O leite participa da história da humanidade, praticamente ao mesmo tempo em que se iniciou a agricultura. Há cerca de 10.000 anos o uso comum do leite se fez necessário, na medida em que povos tradicionalmente coletor-caçadores, começaram a mutilar o seu espaço ecológico com a agricultura. A transformação da terra em propriedade privada inicia uma profunda fase de mudança na história do homem. Os grupos humanos nômades vão quebrar uma tradição alimentar de mais de 130.000 anos vindo a necessitar de novas fontes de proteína e gordura com qualidade suficiente para manter níveis saudáveis de nutrição. O início das práticas agrícolas restringiria a população de animais de caça. Com isso seria imperioso domesticar alguns animais para manter razoáveis fontes protéicas. Do oriente médio à Europa, e também na África, o emprego de caprinos, ovinos e bovinos inicia a formação de comunidades, que serão o berço de diversas civilizações que forem se sucedendo até os dias de hoje.[...]
O emprego do leite para alimentar indivíduos adultos trouxe uma generosa fonte de proteína, de gordura de excepcional qualidade, de vitaminas – principalmente A e D, e de cálcio. Adicionalmente, com o emprego de técnicas rudimentares (caseiras) de processamento e fermentação surge o queijo, o iogurte, a nata e a manteiga. Daí em diante vão surgindo novos empregos do leite, que o transformou em matéria prima dos mais saborosos e sofisticados produtos alimentares, em inúmeras tradições culinárias, muito antes de qualquer técnica industrial aparecer.Talvez seja mais natural um homem adulto se alimentar de leite, do que seria alterar uma porção qualquer de terra, retirando a população vegetal original e substituí-la por plantas alimentares.[...]
De fato algo aconteceu com o leite nesses últimos tempos. Principalmente após a popularização do leite tipo UHT (leite submetido a temperatura super alta) acondicionado em caixinhas descartáveis.
O inicio do problema com o leite surge com a mudança da alimentação do gado leiteiro. A introdução de ração com altas quantias de proteína, baseadas em soja, retirando os animais do campo, e os colocando em confinamento, com a finalidade de aumentar a produtividade de leite, induz à modificações nas funções endócrinas dos bovinos. Ao mesmo tempo em que obriga o emprego de grandes quantias de antibióticos. Para aumentar a quantia de leite pode ser utilizado o BGH (hormônio de crescimento bovino). Entre outros problemas, esse hormônio causa o incremento de outras substâncias que acabam sendo transferidas ao leite, como o IGF-1 (de ação semelhante à insulina), que resiste à pasteurização e passa para o organismo humano. O IGF-1 está relacionado como o câncer mamário e o câncer de intestino (cólon).
Nos animais o BGH aumenta o número de infecções de úberes, levando a um incremento adicional no uso de antibióticos ao mesmo tempo em que diminui a quantia de gorduras corporais das vacas. Com menos gordura corporal, mais antibiótico pode ser passado para o leite, que no final é ingerido pelo consumidor.
Depois que o leite é coletado ele é pasteurizado, homogeneizado e submetido ao processamento UHT. Quando o leite é pasteurizado, valiosas e inestimáveis enzimas são perdidas: lactase para assimilação da lactose, galactase para assimilação da galactose, fosfatase para assimilação do cálcio. Isso já pode começar a explicar o problema da intolerância à lactose (infelizmente muito tem se falado de alergia à lactose, o que é incorreto, visto que podemos ter intolerância à lactose por falta de enzimas que promovam sua assimilação.
A rigor inúmeras enzimas naturais do leite são destruídas com o processamento industrial, o que deixa esse produto de difícil digestão, principalmente para crianças. O pâncreas acaba sendo sobrecarregado, o que pode favorecer mais tarde a um quadro de diabetes. A gordura do leite submetida à homogeneização, pode rancificar (oxidar) ou mesmo ser completamente retirada. A gordura oxidada pode gerar colesterol oxidado, um reconhecido fator de doença cardíaca, (não o colesterol em si, mas a sua oxidação!)[...]
***
Outro material de leitura indicado sobre o tema é o artigo Leite Ruim, da pesquisadora do Grupo ETC, Silvia Ribeiro, publicado no Brasil de Fato. Ela denuncia o uso irresponsável do hormônio transgênico de crescimento bovino da Monsanto, que faz com que o leite da vaca fique com restos de antibióticos, pus e sangue.
O inicio do problema com o leite surge com a mudança da alimentação do gado leiteiro. A introdução de ração com altas quantias de proteína, baseadas em soja, retirando os animais do campo, e os colocando em confinamento, com a finalidade de aumentar a produtividade de leite, induz à modificações nas funções endócrinas dos bovinos. Ao mesmo tempo em que obriga o emprego de grandes quantias de antibióticos. Para aumentar a quantia de leite pode ser utilizado o BGH (hormônio de crescimento bovino). Entre outros problemas, esse hormônio causa o incremento de outras substâncias que acabam sendo transferidas ao leite, como o IGF-1 (de ação semelhante à insulina), que resiste à pasteurização e passa para o organismo humano. O IGF-1 está relacionado como o câncer mamário e o câncer de intestino (cólon).
Nos animais o BGH aumenta o número de infecções de úberes, levando a um incremento adicional no uso de antibióticos ao mesmo tempo em que diminui a quantia de gorduras corporais das vacas. Com menos gordura corporal, mais antibiótico pode ser passado para o leite, que no final é ingerido pelo consumidor.
Depois que o leite é coletado ele é pasteurizado, homogeneizado e submetido ao processamento UHT. Quando o leite é pasteurizado, valiosas e inestimáveis enzimas são perdidas: lactase para assimilação da lactose, galactase para assimilação da galactose, fosfatase para assimilação do cálcio. Isso já pode começar a explicar o problema da intolerância à lactose (infelizmente muito tem se falado de alergia à lactose, o que é incorreto, visto que podemos ter intolerância à lactose por falta de enzimas que promovam sua assimilação.
A rigor inúmeras enzimas naturais do leite são destruídas com o processamento industrial, o que deixa esse produto de difícil digestão, principalmente para crianças. O pâncreas acaba sendo sobrecarregado, o que pode favorecer mais tarde a um quadro de diabetes. A gordura do leite submetida à homogeneização, pode rancificar (oxidar) ou mesmo ser completamente retirada. A gordura oxidada pode gerar colesterol oxidado, um reconhecido fator de doença cardíaca, (não o colesterol em si, mas a sua oxidação!)[...]
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Outro material de leitura indicado sobre o tema é o artigo Leite Ruim, da pesquisadora do Grupo ETC, Silvia Ribeiro, publicado no Brasil de Fato. Ela denuncia o uso irresponsável do hormônio transgênico de crescimento bovino da Monsanto, que faz com que o leite da vaca fique com restos de antibióticos, pus e sangue.
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